terça-feira, 29 de março de 2011

DAS TILÁPIAS ÁS CARPAS



Pois é pessoal!
Apesar de minha expectativa de capturar algumas tilapias até o final de abril, já estou pensando seriamente em mudar para as carpas, pois lá no pesqueiro Santa Cecília, existem muitas, das quais prefiro mesmo as carpas capim, pois estas, no caso de consumo, no meu entender, tem a carne mais saborosa do que outras que tem gosto de barro e por outra dificuldade, que nada mais é do que para pescá-las é preciso usar massas caseiras ou fabricadas por algumas empresas, entretanto, devido a grande quantidade de lambaris, tilapinhas e carazinhos, tenho notado, que estes peixes detonam as mesma, coisa bem diferente com a carpa capim.
Não sou especialista no assunto, por isso, contei com algumas orientações de um companheiro que “manja” do assunto e nos invernos passados, sempre se deu bem.
Seu sistema de pesca nada tem de especial, exceto que ele usa como ceva e isca, milho seco, do qual uma porção, deixa cozinhando na pressão, para amolecê-lo parcialmente o que facilita a colocação do mesmo no anzol e o restante “in natura” ele lança como ceva no pesqueiro.
Simples não é mesmo?
Não tem outras dicas que ele usa e quem sabe possam ser aproveitadas pelos interessados, a saber:
1) – O milho da ceva, ele costuma lançar na distância em que o chumbo da linha cai no pesqueiro, então:
2) – Ele não arremessa a linha diretamente do molinete para água e sim, mede até 17 braçadas e lança a mesma com as mãos, a qual atinge a distância entre 10 a 15 metros de acordo com a profundidade do local;
3)_ O “pulo do gato” é na verdade, depois de armado o(s) molinete(s) e cujos suportes devem ser bem fixados no chão, acrescenta na ponteira das varas aqueles “sininhos com guizo” e um pedaço de sacola plástica branca e o fundamental, se afasta do local.
4)- A razão do afastamento é que pela distância que a linha atinge, sendo este peixe “super arisco”, provavelmente não atacará as iscas se pressentir a presença do pescador, portanto o sininho e a fita plástica facilitam a visualização quando a vara envergar.
5)_ Em alguns molinetes ele usa apenas um anzol apropriado, sempre colocando o chumbo não tão pesado na ponta da linha, em outros, até 3 anzois, onde cada um deles fica numa distância de meio metro uns dos outros.
6)- Pelo exposto no item 4 , sempre será preciso escolher um local isolado dos demais pescadores e lá naquele pesqueiro existem cavas enormes, onde isto é possível.
Eu vou tentar e vocês?

3 comentários:

  1. Muito interessante o post... não sou entendido em carpas, mas o gosto de barro é dado a uma espécie de fio que se encontra dentro da carne (laterais) das carpas e, geralmente em carpas de tanques e as mais velhas com medida superior à 30 cm...

    ResponderExcluir
  2. OLá Marcao, semprea companho seus relatos aqui e gosto muito. Tambem pesco no Capivari desde meninote. Hj com 32 anos continuo indo la não com tanta frequencia atrás dos Blacks e trairas.

    Tenho 2 perguntas para lhe fazer :

    1)Onde fica o pesqueiro Santa cecilia ? Perto de onde?

    2) Vc já pegou carpas com chuveirinho na Represa do Capivari?

    ResponderExcluir
  3. oi marcão ! e aí que acha de ir pescar tainhas no rio descoberto na bahia de guaratuba?
    é o nosso novo vício do momento , e desafio , tem que ser muito bom e esportivo pra conseguir pegar as danadas , as tilápias ficam no chinelo!muito bom! veja o vídeo no youtube , (pescaria de tainha no rio descoberto 0002)ou (pesca de tainha rio descoberto eliane). veja lá ! abçossss

    ResponderExcluir