terça-feira, 15 de março de 2011

E O JAPÃO




Nada á comentar, exceto a questão das usinas nucleares para agravar ainda mais esta tragédia, á considerar como exemplo o que ocorreu em Chernobil, reportagem por muitos assistida, mais o que me leva a abordar o tema principalmente, são as declarações das autoridades brasileiras relacionadas com nossas usinas de Angra dos Reis.
É evidente que a opinião de especialistas, venham se pronunciar, buscando tranquilizar a sociedade brasileira e até prova em contrário, torçamos que estejam certos e acima de tudo, falando a verdade.
Exceto estes especialistas, francamente já não se pode confiar plenamente em nossas autoridades e não me refiro só as atuais, pois foram anteriores, que permitiram a construção daquelas usinas, deixando as atuais,á responsabilidade de conclusão de Angra 3, bem como, insistir com planejamento de outras á serem constrídas em nosso País.
Então, a pergunta que fica é: São mesmo necessárias?
Ora, á considerar que temos outros meios de gerar energia, portanto, usinas nucleares, hidroelétricas, já atendem os interesses não só dos governantes, mais das empresas envolvidas em sua defesa, pois se buscam lucro e faturamento, também encontraram em outras matrizes energéticas o mesmo.
Quem sabe, posso estar fazendo uma avaliação crítica injustificada, entretanto, já se descobriram toda espécie de falcatruas neste meio, portanto, quem sabe, por conhecimento das mesmas pela sociedade, pelas pessoas realmente responsáveis, dizem os contários, que investir em outras fontes, os custos são exorbitantes e que o país, não está preparado para tanto, será?
Sem conhecer ao assunto, me baseio em informações que leio de pessoas especialistas que alegam o quanto o meio ambiente perde com a construção de hidroelétricas, citando como exemplo a última em debate de Belo Monte.
Ora, tática habitual dos interessados honestos ou não é desqualificar as opiniões dos opositores, incluindo ainda, que nós as pessoas comuns, nem sequer podemos nos posicionar contrárias individualmente e por isso, devemos dar graças de organizações que falam por nós.
Embora em outra linha, destaco o que vem acontecendo com a votação de nosso novo código florestal?
Quem está brigando por alterações, senão, o bloco ruralista com todos os argumentos que lhes interessam, portanto, mais uma vez como leigo, fico pensando se não é falta de interesse desenvolver outros modelos de produção. Alem disso, alegam eles, usando como justificativca ou desculpa, que se está prejudicando os pequenos proprietários de terras, pequenos agricultores, como se estes, na verdade, fizessem alguma diferença diante do "apetite de lucro" dos grandes proprietários?
Pior é saber que são eles os agraciados com financiamentos de toda ordem, enquanto os pequenos produtores rurais penam pelos mesmos e quando conseguem e por questões de problemas na natureza, acabam perdendo até suas propriedades?
E os que combatem a reforma agrária, realmente tem razão em responsabilizar os movimentos sociais o conhecido MST e os demais em produzir a violência no campo, bem como afirmar que eles são sustentados indevidamente pelos impostos pagos pela sociedade?
Bem, isto é um exercício de futurologia, que somente o tempo provará quem está certo, mais de certeza mesmo, o que nós a sociedade podemos esperar ´que pagaremos o preço de tudo que se fizer de errado e de ruim, pois de certo e de bom, isto é privilégio indevido de poucos,concordam?

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