Segunda feira passada ( 11/08), consegui pescar a quarta
carpa de minhas pescarias. Foi uma carpa cabeçuda de aproximadamente seis quilos, pescada no Capão do Pinho em S.J.Pinhais.
Como já mencionei anteriormente, não sou adepto na pesca deste peixe e sim, apenas “ fanático” em pescarias.
Afinal, naquela manhã ensolarada de segunda feira, ao
contrário de dias cinzentos da semana anterior, como aposentado, não perco a
oportunidade de pelo menos passar as horas desta forma prazerosa de viver,
portanto: “Azar de vocês que ainda não chegaram na melhor idade”.
Porém vamos às evidências: Não só eu, mas todos, quando
lemos matérias de pescarias de qualquer tipo de peixe ou assistimos aos vídeos, grosso modo, parece ser bastante simples capturá-los, mas... “Na
prática a teoria é outra”.
Então, vou narrar esta última
pescaria:
Cheguei no pesqueiro próximo das 10 horas.
Nele, o carro
deve ser deixado no estacionamento e para transportar as tralhas, fica a disposição do pescador “carrinhos de mão”.
Pois bem, ao longo do
único tanque relativamente grande, já
havia aproximadamente uns 10 pesqueiros ocupados, restando ainda dois , um mais
distante, na verdade, o mesmo que eu e um amigo ocupamos numa vez anterior.
Chegando no pesqueiro desocupado, comecei a preparar as varas e daí me dei conta que esqueci as boias próprias para a pesca das “cabeçudas”
, mas a falta foi suprida por gentileza de outro
pescador.
Preparei a massa e lancei
duas linhas na água.
Continuei preparando outras varas, porém, nem percebi que numa das linhas, a carpa se
fisgou.
Fui alertado pelo colega pescador ao meu lado, pois, de
fato, a boia foi ao fundo.
Parei o que estava
fazendo. Retirei a vara do suporte, pude
então perceber o peixe fisgado e fui
recolhendo a linha de forma adequada, ou seja: sem forçar, assim evitando “rasgar” a boca do
peixe que é sensível, se bem que a carpa
também não ofereceu muita resistência e
logo estava próximo ao barranco e aquele
colega , ajudou fazendo com que ela
entrasse em meu passaguá.
Agora lembrando das carpas que já tive oportunidade de
pescar, percebi haver uma única coincidência: Em todas, eu não estava efetivamente prestando atenção
nas varas armadas.
Foi assim, que a anos atrás lá na represa do Capivari, pescando
tilápias com “ erva doce”, usei pela primeira vez uma vara telescópica
de mão de 6,30 metros de carbono, que na época havia pago uma nota preta R$ 180,00, que em poucos segundos foi arrancada do suporte por uma carpa capim
que depois de alguns minutos sumiu
afundando lá no meio do reservatório. Ficou a decepção e o prejuízo.
E foi neste mesmo local que numa manhã de quinta feira, em outra pescaria, com o mesmo tipo de isca, outra carpa capim, acima de cinco quilos se
fisgou numa das varas. Graças a ajuda de
meu amigo João, conseguimos capturá-la. Na
ocasião, ele veio em meu socorro, retirando as demais varas da água e na
última que estava armada próxima ao
barranco, (esquema de pesca com capim e erva doce) ao retirá-la, nela, estava fisgada uma tilápia de aproximadamente
dois quilos.
Resumo da ópera: Em menos de meia
hora, a pescaria estava garantida e ele ficou “pê da cara”, pois havia passado
a noite num dos pesqueiros e não capturou nenhuma tilápia ou outro
peixe.
E teve aquela outra carpa capim, creio que do mesmo peso
acima, capturada nas cavas do pesqueiro Santa Cecília, que se fisgou na isca de
milho verde que uso no local para a pesca da tilápia.
E não dá para esquecer, a carpa capim de mais de 20 quilos
capturada anos atrás, no recanto do
sabiá, aliás, pescaria já narrada neste
blog anteriormente.
São estórias de pescarias ou de pescador, quem sabe (?) sem
relevância para muitos, porém, quando acontece conosco, fazem parte de nossas
aventuras.
Então, até a próxima.