quinta-feira, 3 de março de 2011

MINHAS ESTÓRIAS DE PESCADOR DARIAM UM LIVRO?


Hoje acordei inspirado em dar continuidade á meus artigos,dado á reclamação de meu amigo Celso, que alegou não estar lendo nenhuma novidade á um bom twmpo, o que é verdade e ao mesmo tempo, procurei analisar sua “sugestão” em nosso último contato, por incrível que pareça, na última pescaria(ah!ah!ah!), para que eu transformasse minhas estór5ias num livro, entretanto, sem desmerecê-lo é claro, prefiro, pelo menos no momento, deixar para posteridade o conteúdo deste blog.
Já mencionei anteriormente, que criá-lo e mante-lo não teve como objetivo me tornar “famoso”, entretanto, tenho sido agraciado neste sentido, pois ele tem sido acessado por muitos, incluindo a transcrição do que escrevo em vários fóruns de pesca.
Confesso que estes resultados têm alimentado minha motivação em participar dos mesmos, uma vez que o que leio nos fóruns, dá para sacar que os demais pescadores não tem tanta consideração pela pesca da tilápia e me deram oportunidade de provar sua importância como desafios ao esporte da pesca.
Nós que elegemos como esporte ou hobby a pesca da tilápia, sabemos que como outros tipos de peixe, este também, exige dedicação,investimento e algum sacrifício, da qual muito falei em outros artigos.
Do meu ponto de vista, faço parcialmente das pescarias,um outro meio de analisar a vida, especialmente relacionado á mim mesmo e á minha “galera de tilapeiros”, onde a solidariedade está sempre presente,independente do que cada um de nós possa ter como condição social e econômica.
Na beira do barranco da represa do Capivari, nenhum de nós é superior ou inferior aos demais,pois estamos unidos num único propósito,mesmo porque é lá que esquecemos nossos “pepinos” e agruras da vida,se bem, que quando necessário, não nos negamos á pelo menos aconselhar quem nos procura, bem como,fica na vontade e iniciativa individual,qualquer ajuda que se faça necessária.
O que para nós é importante nestes momentos é a igualdades de condições,na qual, podemos competir saudavelmente,onde vez ou outra,um de nós tem um sucesso á destacar,mais o tradicional ou natural é lamentarmos nossos fracassos e nos consolarmos, depois de uma noite mal dormida de nossos dias de pescaria.
Na verdade,pescando,procuramos colocar em prática os mesmos princípios e comportamentos que acreditamos,já que nas outras áreas,hoje,ás vezes é impossível,o que não deixa de ser lamentável.
Infelizmente nossa sociedade é individualista e nem sempre,as pessoas e até mesmo nós,podemos agir em igualdade de condições,pois nem todos,estão norteados na ética e solidariedade.
O que se pode constatar diariamente é a inversão de valores e menosprezo ás tradições,estas,supostamente alegadas como retrógradas,quando na verdade,se trocam ou se manipulam ás mesmas pela libertinagem,influenciados por modismos inconseqüentes.
Certamente não sou o “dono da verdade” mais no geral,boa parte das relações inter-pessoais em nossos dias,se dá de maneira superficial,fato este ,que até constrange á nossa consciência e juízo de valores,assim ficamos na expectativa da oportunidade de sermos autênticos em nossos relacionamentos,como o fazemos em nossos encontros semanais ás margens daquela represa.
Portanto,pescar é uma arte e esta imita a vida,que nesta altura de minha existência, percebo claramente que não devemos nos prender á “clichês” social,entretanto,temos que respeitá-los mesmo que a contra gosto.
Acredito piamente,que todas as pessoas têm como preferência a sinceridade nos relacionamentos,mais evidenciamos em várias ocasiões,que nem todos têm o mesmo propósito,então,fica valendo o velho conselho:
“Dize-me com quem andas e lhe direi quem é”.
Então,meu caro companheiro e amigo Celso,apreciei seu reconhecimento á este meu talento de colocar em palavras meus pensamentos e reafirmo que no momento isto me basta, portanto, meu muito obrigado

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