quarta-feira, 13 de abril de 2011

Falta preparo contra a violência


Este é mais um tema que foge á finalidade deste blog, entretanto, por sua importância, nunca será demais mencioná-lo e até debatê-lo pois afeta á todos, então:
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Leio hoje no jornal a matéria que aborda este tema, diante do ocorrido na tragédia da morte de crianças em colégio do Rio de Janeiro e informa entre outras coisas que:
1)- “ Pesquisa da Unesco de 2006 mostra que 35% dos estudantes e 29% do corpo técnico das escolas, já viram armas em colégios de seis capitais brasileiras, sendo as mais freqüentes: canivetes 22%, facas 13% e 12% de revólveres”.
2)- São os professores que devem ensinar alunos a lidar com as diferenças, pois a violência se manifesta através de ameaças, xingamentos e agressões psicológicas, um retrato do que acontece em sociedade e portanto os educadores estão mal preparados.
Pois bem, cabe-me ainda destacar que a matéria informa que aqui em Curitiba é que existe o maior número de alunos envolvidos na situação acima e a nossa cidade é a segunda capital em agressões por arma de fogo, de acordo com dados do IBGE de 2009.
Mais nem tudo está perdido, pois nos é informado também que 87de nossas escolas municipais tem o programa “ Comunidade Escola”, integrando a comunidade no ambiente escolar, com palestras, reuniões, onde são tratados assuntos tais como o bullying e outros nas conversar com as famílias.
4) Deste ponto em diante vêm à opinião de especialistas afirmando que:
a) É necessária para a mudança do quadro, a capacitação dos professores, usando como fonte diagnósticos e pesquisas;
b) Pois eles e funcionários, não estão capacitados á trabalhar com esta diretriz, portanto é preciso criar espaços para o diálogo entre alunos e ensiná-los á lidar com as diferenças, onde portanto, os professores não precisem arbritar, deixando as partes envolvidas chegar á um consenso.
Ora, francamente este é um quadro evidente em todo nosso País e as recomendações dos especialistas servem para todas escolas e professores.
Por outro lado, sejamos sinceros e realistas, independente da importância de tais recomendações, penso não passar apenas de “balelas”, pois o que realmente pode ajudar á resolver os problemas é em primeira mão e indispensável, á educação das crianças e adolescente na família, portanto, mais uma vez, está se transferindo a responsabilidade unicamente ao professor e educadores.
5)- Dentro deste quadro, veja o que diz a crítica contundente da secretária de educação da APP/Pr:
a)- “A formação de professores hoje em dia, está focada indevidamente em escola ideal, aluno ideal, da classe média escolarizada”;
b)- Isto não existe, pois o que é fato e acontece é a precarização do ensino, condições de trabalhar e a falta principalmente da qualidade
c)- Sem estas é impossível tornar uma escola um ambiente de proteção, mesmo sendo ela a única instituição que crianças e jovens tem acesso.
A secretária tem razão, pois é claro e evidente que:
“A violência não surge na escola e sim na sociedade, onde as famílias a representam, portanto, muitas declinam de seu dever e acham mais fácil transferir tal responsabilidade aos professores e só se importam em ir à escola quando problemas da violência atingem seus filhos, normalmente para criticar, fazer cobranças, nunca para apoiar iniciativas que previnam as mesmas.
Mais uma coisa podemos até esperar, apenas lamentando,diga-se de passagem, enquanto governo, sociedade (famílias) menosprezarem ou postergarem tudo o que foi exposto, novas tragédias irão se repetir e ficaremos sempre na mesma “lenga lenga” concordam?

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