quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Pescaria em Cruz Machado.

Sexta feira dia 21 do corrente, fui convidado para esta pescaria, numa localidade daquela cidade. Fomos eu, meus filhos Adriano e Gustavo e o Pedro, tio de minha nora casado com o Adriano e dono de uma casa no local, as margens do Rio Iguaçú, que na localidade tem em média uns 500 metros de largura.
Saímos de Curitiba as 17 horas, percorrermos 265 quilômetros e lá chegamos aproximadamente as 21 horas, onde na casa já se encontravam o Juliano genro do Pedro  e um amigo. Eles foram antes, para comprar mantimentos e carnes na cidade e  estavam nos esperando preparando um  panelão de uma deliciosa sopa de mandioquinha.
Descarregamos nossas tralhas de pesca e demais bagagens e até a hora do jantar, a cerveja correu solta, bem como, o bate papo divertido.
Logo veio ao nosso encontro o Sr. Marino, tio do Pedro, que mora numa casa ao lado, então, tive a oportunidade de saber sobre as pescarias no local.
Meu interesse era saber da existência das tilápias, que obviamente ainda não dão o ar da graça, devido o inverno, mas, ele  informou que na temporada é possível pescá-las com capim papuã e milho verde, entretanto, infelizmente,  na outra margem,  numa grande extensão do rio, tem muito pescador armando redes, fazendo com que a pesca diminua muito, na variedade de peixes existentes no local, tais como: traíras, jundiás, carpas, lambaris,carimbas, curimbatás, tilápias, entre outros.
Além disso, ele nos informou que a pesca de lambari estava difícil no momento.
A maioria destes predadores são oriundos de União da Vitória, que fica a uns 45 quilômetros do local e se aproveitam da falta de fiscalização.
Enfim o panelão de sopa foi servido e pela quantidade achei que iria sobrar um bom tanto. Que nada, ela estava deliciosa e sobrou muito pouco.
Já passava da meia noite e resolvemos ir dormir. No quarto que ocupamos eu usei a cama de casal e o Adriano e o Gustavo ocuparam um beliche.
Mal o Adriano deitou, pegou no sono e começou a roncar.
Lá pelas tantas, também adormeci e acordei na madruga para ir ao banheiro e vi algum dormindo num sofá da sala. Era o Gustavo que não conseguiu dormir devido o ronco do Adriano.
Na manhã seguinte, durante o café, foi aquela gozação com o Adriano, que foi chamado de trator bobata.
Logo a seguir, antes de descer ao Rio, o Juliano colocou para assar na churrasqueira ( tambor) aquela costela bovina e uma porção de carne porco.
Enfim fomos pescar no trapiche que  Pedro mandou instalar na margem do rio que avançava uns 5 metros do barranco, então, eu, o Adriano e o Juliano, começamos a tentativa de capturar alguns lambaris.
Depois vieram pescar o Pedro e o Gustavo que não pegaram nenhum lambari por algum tempo e desistiram, então, o Gustavo resolveu voltar à casa e dormiu quase que o resto da manhã.
Enquanto isso, o amigo do Juliano, aficionado na pesca de traíra, foi dar suas pinchadas com isca artificial,nos barrancos próximos, mas não capturou nenhuma.
Mais tarde, pegou um caiaque com motor elétrico e foi tentar a sorte do outro lado do rio e constatou vários peixes mortos presos numa rede abandonada, confirmando a informação do Sr. Marino.
Lá pelas 14 horas a carne assou, então subimos para almoçar e depois de nos empanturrarmos com o almoço, fomos todos puxar um ronco,até próximos as 17 horas, quando de volta descemos ao trapiche.
Paramos de pescar logo que começou a anoitecer e o resultado foi de apenas 35 lambaris, que o Adriano limpou para saborearmos junto com mais uns 50 que o Pedro havia mantido na geladeira de uma  pescaria anterior.
Os lambaris e uma boa porção de mandioquinha foram fritas pelo Juliano e isto foi nossa janta, devidamente acompanhada de cerveja, vinho e uma cachacinha.
Daí, como na noite anterior, fomos dormir e na manhã seguinte, após o café, arrumamos a casa, pois, pretendíamos retornar antes do almoço, mesmo porque, começou a chover.
Na volta, em torno das 13 horas paramos num restaurante na estrada antes de Araucária para almoçarmos.
Finalmente chegamos em torno das 15 horas, descarregamos as tralhas e cada um foi para suas respectivas casas.
Evidentemente mesmo que a pescaria não foi aquele sucesso, pelo menos para mim que não conhecia o local, fica uma lembrança maravilhosa, a qual, espero que se repita na época as tilápias.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

A não ciência das pescarias.

Ora, como me dei bem na segunda, resolvi voltar ao Santa Cecilia na terça feira e pescar no mesmo pesqueiro e logo na chegada, novamente por volta das 10 horas, antes de começar cevei o local com milho moído  misturado com um pouco de quirera apodrecida.
Novamente comecei com as varas mais compridas, más da mesma forma que na segunda, a que deu resultado foi aquela de pouco mais de 4 metros. 
Assim que a ceva começou a fazer efeito, já na primeira jogada de linha 16mm e anzol miúdo, acabei pegando um cara dos maiores que proporcionou uma boa briga antes de se entregar e a seguir nas duas outras jogadas outros dois caras porém menores.Achei que a pescaria seria deste peixe, mais em seguida começaram a sair os lambris de rabo vermelho sem esquecer de mencionar que a. isca preferida continuou a ser o sagu com corante cozido até ficasse uma pequena bolinha branca em seu interior, que se tornou um grande macete, pois, desta forma, quando os lambaris miúdos atacavam, não conseguirão roubá-los e eram reutilizados para capturar os exemplares maiores.
Sem dúvida alguma a orientação de que 3 dias antes e o mesmo depois da mudança das fases da lua são de fato os melhores dias para pescaria, desta feita deram certo, mesmo porque segunda e terça estávamos no final da lua nova e na quarta ela mudaria para crescente.
Minha intenção era ficar pescando até escurecer, porém, próximo das 15 horas, o tempo mudou bruscamente e apesar do vento atrapalhar, os lambaris continuaram pegando, más o frio me fez parar de pescar as 16 horas e na quarta feira a frente fria chegou e provavelmente irá permanecer mais alguns dias, portanto, como não deu para voltar ao pesqueiro, me vi no dever de limpar todos  os lambaris das últimas pescarias, algo em torno de aproximadamente uns 200 exemplares, pelo que passei a manhã inteira nesta tarefa.
Já que hoje e quinta feira, a noite virão os dos filhos e netos para saboreá-los, bem como, junto, um churrasquinho básico, entretanto, espero que sexta ou sábado apareça aquele sol de inverno e se isto acontecer, já sabem onde estarei nestes dias.

Vamo que vamo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A pesca não se trata de uma ciência exata..

 Tomei emprestado a frase acima do Edinaldo um dos seguidores deste blog.
Ela indubitavelmente traz uma grande verdade, visto que hoje para não perder o costume adivinhem...
Fui pescar.
Cheguei nas cavas do Santa Cecilia as 9,30 escolhendo uma cava que já citei aqui anteriormente, cujos lambaris pequenos acabam com qualquer isca antes do anzol chegar na profundidade escolhida.
Hoje foi diferente, o que incentivou foi a existência do sol já a partir das 7 da matina, então lá no pesqueiro procurei usar duas varas acima de 5 metros, numa boa profundidade, entretanto, pelo menos por uma hora nada de ação dos peixinhos usando sagu e bicho do pão.
E por falar no bicho do pão cujo nome científico é tenébrio molitor, na internet,  ele também é conhecido como bicho da farinha e lá existem várias formas de iniciar e manter a criação dos mesmos, se bem que a minha criação vinha minguando e a solução recomendada é pegar larvas de outros criadores para continuidade e sucesso da mesma.
Como as varas escolhidas não estavam dando resultado, resolvi mudar para uma um pouco maior de 4 metros e aos poucos as coisas foram mudando e olhando as horas já passava das onze.
Até as 14 horas consegui pegar mais de 30 lambaris de rabo vermelho e daí eles pararam, sabem porque?
Fiz uma pequena quantidade de sagu, isca que hoje foi a preferida deles que logo acabou e os bichinhos que deveriam melhorar os resultado de nada adiantaram, ou seja: A pesca não se trata de uma ciência exata..

A outra novidade.... agora também estou no FACE 
Até.......

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Lua Cheia

Segundo os calendários, esta fase da lua deveria ser a melhor para a pesca, entretanto, não é isso que aconteceu hoje na pescaria de lambari lá nas cavas do Santa Cecilia.
Ontem por exemplo, até próximo a hora do almoço, havia muita neblina e o sol só deu o ar da graça a partir deste horário, porem,  para o meu cunhado, que chegou no local em torno das 9 horas,  os lambaris já estavam dando o ar da graça e eu  cheguei as 10 horas na mesma cava. e fui em outro pesqueiro. Cevei o local, armei três pegadeira, ora com sagu e com bichinho do pão e até meia hora depois,  nada de pitibiriba, então,  resolvi mudar  para o local que me dei bem na segunda feira passada e outra vez nada de ação. Pela terceira e última vez,  mudei para o pesqueiro ao lado de onde meu cunhado permaneceu, não sei exatamente que horas eram, mais mesmo assim, até as 16 horas, só havia capturado uns 5 exemplares de bom porte, enquanto ele deve ter capturado uns 40 exemplares ao todo.
Hoje não pretendia ir pescar, mas ao acordar as 7,30 mudei de ideia. Havia um sol maravilhoso, portanto, pulei da cama, coloquei as tralhas no carro, cozinhei uma porção de sagu e depois de tomar o café, resolvi fazer um novo café para levar na pescaria , bem como o lanche para passar o dia.
Cheguei no Santa Cecilia as 9,30, refis uma linha de uma vara telescópica de 5metros, copiando a usada por meu cunhado no dia anterior e lancei no pesqueiro, usando o sagu como isca, o mesmo que ele usou na manhã anterior. Para atrair os lambaris, obviamente dei uma cevada e sabe o que aconteceu? Nada.
Resolvi armar outras duas varas, uma de 3,5 e outra de 3 metros, também com as mesmas iscas  e novamente cevei próximo as penas delas. O tempo passava e nenhuma ação.
Insisti no local até o meio dia, daí mudei para o pesqueiro que me dei bem e novamente nada.
Comecei a observar a cava e percebi que não havia nenhuma demonstração dos lambaris na flor da água como de costume. Até achei que isto fosse devido a mudança de lua.
Resolvi então mudar para outra cava e nesta houveram açoes, mas os lambaris eram aqueles que a cabeça era encostada no rabo e não deixavam a isca afundar, detonavam-nas em qualquer profundidade.
Nesta altura, resolvi  voltar à  cava anterior, mais do outro lado da mesma, no entanto, ao recolher as tralhas para ir ao local, notei que a fechadura do porta bagagem do carro emperrou. Tentei  corrigir o problema, mas não consegui. Daí fui falar com Jair, proprietário do pesqueiro e ele me indicou uma oficina mecânica nas proximidades e é claro me dirigi à ela e o mecânico resolveu o problema e aconselhou mudar a mesma, pois a que está no carango pode apresentar novo problema.
Na verdade, testei algumas vezes o funcionamento dela e resolvi “tentar a sorte” bem como, devido o calor daquela hora, achei melhor voltar para casa e assim o fiz e às 15 horas já estava tirando a “sestia” merecida.
Agora, antes de acabar minha desventura, consultei o calendário lunar na internet e lá está escrito o seguinte:
Hoje 05/06 a lua cheia está com 94% de luminosidade,  bem como a PRESSÃO ATMOSFÉRICA *

é  de 1022hPa, ambos os dados, indicados como “excelente” para pescarias.

CONCLUSÃO: COM CERTEZA DOS LAMBARIS NÃO SABEM DISSO.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Formiga e seu ovo como isca para lambari

Estive pesquisando na internet fotos e ovos de formiga que podem ser usados para a pesca deste peixe. Não encontrei exatamente aquela que pretendia mostrar à vocês, exceto que a mais parecida, se assemelha com a formiga conhecida como tanajura(???).
Não importa se de  fato esta é a espécie, exceto que é possível encontrar seu ninho no pé de tronco de arvores nas matas ciliares, o qual consiste em um monte de folhas e agalhos triturados pelas mesmas, que formam os mesmos.
Uma vez encontrados, recomenda-se usar uma pá cortadeira ou outro instrumento possível de colher uma boa quantidade daquele extrato e colocá-lo dentro de uma sacola plástica, impedindo que as formigas saiam da mesma.
Se for para fazer o uso imediato delas e seus ovos, recomenda-se prender a sacola numa forquila, introduzida dentro da água do pesqueiro e fazer pequena abertura no saco, para que elas circularem.
 Evidentemente elas irão sair do saco e vão caminhar na vareta da forquilha até encontrar a água e retornarão e é neste exato momento que devemos pegá-las em colocá-las no anzol, lembrando em fisgá-lo na parte de trás da mesma.
Uma vez fisgadas , elas permanecerão vivas por um bom tempo, ocasião em que serão usadas como iscas e certamente por isso, atrairão os lambaris.
E os ovos das mesmas atrairão mais rapidamente os peixes, mesmo porque são embranquiçados parecendo um pequeno sagú.
Tem pescador que costuma  molhar o extrato durante a pescaria, para mante-=las quietinhas dentro do mesmo.

Depois de pescar, muitos fecham o saco e ao chegar em casa os colocam na geladeira e mesmo que elas morram de frio, podem ser usadas posteriormente.
Para encerrar, lembro de uma ocasião lá na represa que o Mauro estava pegando uma tilápia atrás da outra, quando lhe perguntaram:
"Qual a isca que você está usando"?
Resposta imediata: CORAÇÃO DE FORMIGA.....KKKKK

Pesca do lambari

Com certeza falar da pesca deste peixe, não será novidade nenhuma, exceto o fato que ele se torna bastante manhoso nesta época de frio, início de inverno, aqui em Curitiba e RM,  especialmente em se tratando da pesca do mesmo em represas e cavas.
Pelo que estou lembrado, a muitos anos atrás, nossa turma de “jovens senhores” íamos pelo menos duas vezes por mês no inverno,  na represa do Capivari, com o objetivo de pesca-los e o falecido japonês Mario, era o único que conseguia fisgar muitos deles no período da manhã, mesmo porque, sua técnica de pesca consistia numa vara telescópica de 7 metros, diga-se de passagem,  “super leviana”( presente de um de seus filhos) trazida do Japão. Nela,  ele ainda acrescentava uns 5 metros a mais de linha, com um chumbo próprio para uma pena plástica que era arremessada com as mãos varias vezes  no pesqueiro, com o intuito de encontrar a profundidade ideal. Achando- a, ele iscava os três anzóis que usava, variando com pedaços de minhoca califórnia, bichinho do pão, sagu, capetinha e certamente em algumas destas iscas vinha algum lambari maior que o normal.
Nós, evidentemente tentávamos fazer o mesmo com nossas varas, aquelas de até 6,30 metros, porém pesadas, mas não alcançávamos o mesmo resultado, exceto que elas funcionavam melhor após o meio dia, quando o sol  era mais forte.
Embora já se tenham passados muitos anos e já não frequento a represa nesta época de frio,  com certeza,  o fato do lambari ficar manhoso permanece, pelo que venho constatando nas pescarias que tenho feito nas cavas do Santa Cecília.
Ontem por exemplo,cheguei ao local em torno das 8,30 horas, escolhendo um pesqueiro que eu e outros pescadores o temos mantido cevado com quirera e ou milho moído.
A profundidade fica em torno de 1,50 metros, quando se usa uma varinha de 3,60 metros e  aumenta com varas mais longas, chegando até 3 metros.
Como de praxe, em qualquer cava do local, há uma espécie de lambari  miudinho que detona todas as iscas antes do anzol atingir a profundidade escolhida.
Em razão disso, levá-los uma vara com um  micro molinete e tentar capturá-los na distância de maior profundidade, usando miçangas coloridas nos anzóis ( amarela e vermelha) exatamente  para testar uma dica dada por um amigo que capturou muitos deles na represa. Na verdade, o tempo passou e não houve nenhuma ação, nem  quando resolvi colocar bicho do pão como iscas.
A vara que melhor deu resultado foi a de 3,60 metros, com dois anzóis iscados com pedaços do bicho do pão. Até a hora do almoço, a neblina dominava e com muita paciência e insistência,  capturei uns 10 exemplares maiores.
A coisa mudou para melhor, a partir do momento que o dia tornou-se ensolarado, então até as 16 horas creio ter capturado uns 40 exemplares, mais qual foi minha surpresa ao tirar o samburá da água? Só havia uns 15 exemplares maiores, os demais acabaram escapando por um furo existente no mesmo que não percebi anteriormente.
Mais uma vez se confirma que agora na época do frio e do inverno, pelo menos nestes locais, as ações dos lambaris são mais frequentes  no período da tarde, quando o so, aquece a água.
Para não dar “sorte ao azar” já providenciei o conserto daquele furo.

Até a próxima.

sábado, 23 de maio de 2015

Lendas e Mitos na Pescaria Amadora

Ola pessoal.

Já é conhecido o ditado: Quem não cria, copia.
Assim sendo, vamos ao que interessa.
A cor das roupas:

Como o peixe não vê cores, a roupa não tem tanta importância. Mas neste ponto há um detalhe. Se estamos pescando em um local onde haja um verde intenso, e a nossa roupa for branca, evidente está que haverá o contraste entre as cores. já que o peixe só vê em branco e preto, conseguirá distinguir o branco mais facilmente e ainda mais, com o movimento constante do pescador. Portanto, use roupas em tons neutros, ou seja, que possam se confundir com o fundo dominante no local da pescaria. Há no entanto, situações em que a cor da roupa, seja qual for, jamais interferirá na ação do peixe. Exemplo: pesca de praia, de costão, embarcada, de barranco com lances longos. Afinal, o anzol com a isca está tão longe do pescador, que jamais o peixe irá conseguir vê-lo. Portanto, a cor da roupa é mito.

O peixe vê o pescador:

A visão do peixe é de apenas alguns metros e mesmo assim ele não consegui distinguir com perfeição o objeto ou pessoa visualisado.
Este mito tem maior frequencia quando os peixes estão no raso, e, com a aproximação do pescador, fogem rapidamente. A verdade no entanto é que o peixe não viu, mas sim ouviu o pescador chegando. O ruído dos passos na margem é que assusta o peixe. faça uma experiência. Quando o peixe fugir, sente-se em silêncio e sem movimentos e veja como o peixe irá retornar lentamente ao local onde estava.Conseguir ver o pescador portanto, é mito.

O barulho atrapalha a pescaria:

Isto sim é realidade. Como vimos. o peixe não vê cores, não enxerga bem, mas a audição nos peixes equivale a 10 vezes mais do que em qualquer animal terrestre. Em assim sendo, realmente o barulho atrapalha e muito a pescaria; que tanto pode ser rm margem como embarcada. porém, convém salientar que são determinados ruídos que atrapalham mais. Por exemplo, em um barco, o cair de um remo ou então de um outro objeto qualquer, produz ruídos ensurdecedores embaixo da água. Já o ruído do motor, não é tã prejudicial assim, pois caso contrário, as pescarias de corrico seriam bastante prejudiciais.
Nas margens, o ruído que atrapalha mais são as pisadas do pescador durante as pescarias, andando de um lado para o outro. Já conversas não atrapalham a pescaria, seja ela de barco ou de barranco. Finalizando, diríamos que determinados barulhos atrapalham e outros não.

Isca em contato com produtos estranhos:

A maior preocupação do pescador que pesca embarcado é não tocar a isca quando mexeu com gasolina. Esse cuidado tem fundamento, como também outros produtos usados frequentemente pelo pescador. entre esses destacamos: desodorante, perfume, sabões, sabonetes, detergentes, etc. Mas que fique bem claro uma coisa, visto que o peixe tem seu olfato junto com o paladar, ou seja: só quando ele põe a isca na boca é que sentirá o gosto dos produtos estranhos. Sabendo disso, caem por terra todos os mitos dos produtos para atrair peixes.

Esconder muito bem a ponta do anzol:

Este é um dos maiores mitos na pescaria. Não é verdade que a ponta do anzol não pode aparecer. Vamos raciocinar juntos. Enquanto se procura esconder a ponta do anzol na isca, o cabo do anzol e às vezes até o encastoado, ficam para fora da isca. Será que o peixe sabe o que é ponta e o que é cabo de anzol? É evidente que não. O anzol não atrapalha em nenhuma hipótese o ataque do peixe à isca.

Qual a maneira correta de iscar um anzol?

Alguns mitos existem em torno desse item. Uma isca morta pode ser iscada de qualquer maneira, desde que fique firme no anzol. Já uma isca viva deve ser iscada de maneira que continue viva. Assim sendo, temos, no caso de pequenos peixes, que iscar ou pela boca ou pelo dorso do peixe, para que ele fique vivo e não perca o movimento. não se preocupe em esconder a ponta do anzol.

O peixe quando está criando não pega:

Isto pode ser considerado como meia verdade, já que algumas espécies realmente não fisgam quando estão na época de desova. No entanto, outras, para defender os alevinos fisgam em qualquer coisa que se movam em volta delas. Preferimos dizer a esse respeito, que quando um peixe está desovando, não deve ser pescado ou molestado. A época de desova deve ser considerada um período em que ninguém deve praticar a pesca, seja ela qual tipo for.

Sorte na pescaria existe?:

Dizer que um pescador pesca mais porque tem sorte é praticamente uma heresia. Senão vejamos: coloque-se frente a frente um veterano pescador e um novato, e que a pescaria aconteça em local de conhecimento dos dois. Por certo o pescador veterano se sairá melhor no confronto.

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