Aqui, estou usando o
título de um artigo que li na Internet num site que grosso modo, simplesmente
fez uma copia de outro artigo, fazendo parecer ser realmente fácil a pesca
deste peixe, porem aqueles que praticam tal pescaria sabem que na teoria a
prática é diferente, portanto, lamentavelmente tudo não dá para confiar em
tantas facilidades.
No meu caso, posso me considerar um aprendiz e por isto tenho
procurado informações práticas com pescadores experientes, especialmente
aqueles que pescam na Colonia Descoberto em Guaratuba/PR, pois são eles que
podem realmente orientar quem estiver interessado em aprender, então vou
repassar as dicas que me deram à saber:
Primeiro Caso: Condições das águas da Baia de Guaratuba:
Nestas duas semanas
de fim de mês de Julho, as chuvas acontecidas na serra do mar, influíram muito,
pois as águas dos rios na linguagem dos
ribeirinhos ficaram “doces” e a taínha prefere quando as águas da baia está “salobra” portanto, ninguem está conseguindo
capturá-las.
Segundo caso: Fases da Lua:
É na minguante e na crescente as melhores luas para a pesca
naquele local, exceto se nelas existir as condições do primeiro caso ou muito
vento, entretanto, se nada disso estiver ocorrendo o que pode influir é
simplesmente o peixe não encostar nas cevas existentes nos pesqueiros. Alguns
pescadores já passaram por esta situação sendo que numa determinada pescaria “lavaram
a égua” num pesqueiro e ao retornar ao mesmo em outra ocasião, ficaram dando
banho nas iscas.
Terceiro caso: As Iscas:
No local o pessoal tem usado peito de frango, figado,
músculo, testítuco de boi, sagú, etc, más outra vez uma isca que funcionou numa
pescaria, não funciona em outra. Apenas como curiosidade, tem pescadores que
até usam bolinhas de isopor ou pedacinhos de espuma (pode ?)
Quarto caso: Cevas:
Lá quem leva os pescadores aos pesqueiros dizem que os
mesmos estão cevados, entretanto, sempre é bom se certificar disto pedindo para
cevar o local na hora de chegar ao mesmo ou então pedir para eles levantarem a
corda onde o saco de ceva está amarrado, afinal, está se pagando o custo das
mesmas.
Quinto caso: Anzóis, Linhas, Chumbo e boias:
a)
Anzóis: Recomenda-se o uso de anzóis pequenos
porem reforçados (marusseigo, chinú ou cristal), pois a boca da tainha é
pequena;
b)
Linhas: Como não se sabe qual o tamanho ou peso
do peixe que será fisgado, recomenda-se o uso de linha 50mm até o girador e
abaixo do mesmo chicotes com dois anzóis com linha 30 e 40mm;
c)
Chumbada:
Tudo irá depender da boia utilizada, as lojas de pesca podem indicar
quais as mais adequadas inclusive aquelas necessárias de acordo com a
movimentação das marés.
Varas: Recomenda-se aquelas de
4,5 a 5 metros de emenda longa, se
possível de carbono que são mais leves que as de fibra, porem elas devem ser “turbinadas”
com elástico de garrote, amarrados em linha de multifilamento que passará no interior da vara e depois
amarradas em girador que na outra extremidade do mesmo, será amarrada uma outra
linha meste de monofilamento até 30cm do cabo da vara, daí coloca-se a boia,
depois o chumbo e amarra-se esta linha em outro girados, depois chicotes com os
anzóis já mencionados.
OBS: Ver em outro artigo anterior
como turbinar as varas.
Sexto caso: É preciso levar em
consideração que se estará pescando
próximo aos manguezais com a possibilidade de existência daqueles mosquitos (
porvinha ou marui), portanto, há necessidade de levar “repelente”.
Roupas e acessórios: vestir aquelas que dificultem a ação dos
mesmos, chapeus, guarda sol, em caso de chuva levar capa ou roupa de motoqueiro,
botas, etc
Orientações finais: Naquele local
é costume os piloteiros deixar os pescadores nos pesqueiros pela manhão e só ir
buscá-los no entardecer, assim sendo é preciso levar água fresca, sucos,
alimento ( sanduiche ou outros), frutas, etc.
Como última orientação, sugiro
pesquisar na Internet vídeos feitos na colonia descoberto, os quais darão uma
melhor ideia doque procurei demonstrar acima, afinal é como diz o provérbio
chines:
“UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL
PALAVRAS”
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