quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

TEMPORADA 2011 DAS TILÁPIAS.


Pois é pessoal tilapeiro:
Depois de ficar 8 meses sem pescar, não faltou vontade, na verdade interesse de ir em busca de outros peixes, já que de abril em diante, as tilápias ficaram inativas e durante todo este período, aqui na região sul, além do frio, as chuvas sempre apareciam, quando pretendia uma pescaria diferente, o jeito era aguardar, até a ocasião oportuna, que finalmente começou em meados de novembro p.p.
Tamb´´em para atualizar este blog, informo que fui três vezes à represa Capivari Cachoeira, que por sinal, está com o nível abaixo do normal uns 15 metros e isto significa muita canseira para preparar o pesqueiro.
Como para descer, todo santo ajuda, porém é preciso subir algumas vezes para buscar o restante das tralhas ( e hajam elas), nada que para os viciados como nós, sirva de desânimo.
Só tem um detalhe: Em todas as pescarias, que ficamos três dias e noite, o nosso querido e “sacana” São Pedro, nos brindou como várias “belíssimas” chuvas.
Mais não foi qualquer “chuvinha”, foram em alguns momentos “tempestades, acompanhadas daquela ventania”.
Faz parte, a gente sofre, mais não desiste, tanto que na última, fui todo feliz da vida, pois no domingo dia 12/12, a tarde, estava um calor e um sol daqueles de rachar a cuca, pus o pé na estrada, lá pelas 16 horas.
Estrada sequinha, mais ao me aproximar da entrada da serra da Graciosa...Chuva
Faltavam apenas uns 15km prá chegar no Recanto do Sabiá e assim que passei pélo pedágio e pela Polícia Rodoviária, mais uma surpresa:
Trânsito Parado, congestionamento de mais de 30 km, devido um acidente, bloqueando totalmente a pista de ida.
Haja paciência e a chuva virou tempestade, despencava um aguaceiro á cada instante, o recurso foi esperar...
Neste ínterim, fiquei observando o tráfego na pista contrária, entre diversos caminhôes e automóveis que voltavam á Curitiba, muitos com reboque, eram os pescadores que foram á represa com seus barcos, que o tempo atrapalhou suas pescarias.
Azar deles, a minha ainda ia começar.
Duas horas depois, debaixo da tempestade, quase não se enxergava a pista, cuidado redobrado, o trânsito fluiu e uns 30 minutos depois, já estava encostando no pesqueiro.
Nesta altura, já passava das 19,00 horas, então, por sorte a chuva deu uma parada, quando então, calcei a bota de borracha e só de bermuda desci o barranco, que nestas alturas era lama pura, levando o guarda- sol , a lona plástica e cortadeira.
Aplainei o barranco, armei o guarda sol e a lona por cima, estava pronto o lugar para pescar, daí, foi subir o barranco mais umas quatro vezes, até que tudo estava nos conforme, com um detalhe: a chuva voltou e quando terminei a empreitada, estava todo encharcado.
Nada á desanimar, mudas de roupa não faltavam, então, já as vesti, pensando no frio e chuva da noite.
Aproveitei para montar a barraca do pouso, no local abrigado que usamos, depois “lanchar”.
Barriga cheia, hora de levar o refletor e a lanterna e começar a pescaria.
Armar as varinhas telescópicas, iscadas com milho verde e lançá-las na água.
Para atrair as “meninas”, cevar o local.
Tempestade novamente, agora com aquela ventania, então, o jeito foi colocar star-lite nas peninhas, para tentar visualizar as beliscadas das malandras.
Só tentar, não adiantou, o vento balançava tanto as mesmas, que só daria algum resultado se elas afundassem as penas, coisa rara, “diga-se de passagem”.
Cansado, lá pelas duas da matina o recurso era ir dormir e assim o fiz, demorou um pouco chegar o sono, mais o barulho da chuva, logo me fez adormecer.
Segunda feira, pra variar chovendo pra “leleu”, então, fazer e tomar o café da manhã e encarar o novo desafio.
E que desafio, a água havia subido, invadido o pesqueiro, o recurso era mudar de lugar, fazer outro pesqueiro, então, depois de aplainar o novo local, desmonta um e montar outro, para depois do cansaço, sentar na cadeira, recuperar o fôlego e finalmente pescar.
Agora, a isca era capim e erva doce, mais só as miudinhas estavam dando o “ar da graça”.
O tempo passa rápido, então, hora do almoço.
Almoçar e aproveitar para tirar uma soneca.
Acordei as 16,00 horas, fiz um novo café, lanchei e desci ao pesqueiro.
Surpresa: A água o tinha invadido novamente.
Nem é preciso dizer... Fazer outro pesqueiro... Tudo novamente e debaixo de chuva.
Tudo pronto e a roupa encharcada novamente.
Subir o barranco, trocar de roupa e descer.
Até meia noite, nada de pitibiriba, então, subir o barranco e dormir.
Terça feira, seis da matina, sem chuva, mais com um vento frio, fazer a higiene pessoal, ferver a água, fazer e tomar o café da manhã e é claro, depois, ir ao pesqueiro.
Pra variar, a água tomou conta de novo...adivinhem?
É isto aí, preparar “mais um pesqueiro”, desta vez uns 80 cm acima do nível da água.
Tudo pronto começou outro dia de pescaria.
Só tilapinhas, mais num momento, saiu uma maior, mais foi a única e a chuva voltou.
Se fosse só ela tudo bem, mais a água continuava á subir e não ia demorar até a tarde para alagar o pesqueiro.
Paciência tem limite, então, a alternativa foi desmontar o pesqueiro com chuva e tudo e dá-lhe carregar as tralhas morro acima, outras quatro viagens.
Pensa que acabou?
Não, ainda tinha que lavar todas elas, “barro á vontade”.
Depois desmontar a barraca do pouso, carregar tudo no carro e duas horas mais tarde, tudo pronto, para por o pé na estrada.
Mais uma vez troquei a roupa molhada por outra seca e me mandei.
Sabem de uma coisa: resolvi não ir mais pescar.
Só até a próxima semana é claro e nem que chova “canivete” na próxima.
Vá ser tilapeiro lá no... Capivari Cachoeira.

2 comentários:

  1. Marcão , vc sofre cara . Mas como pescador tmb , ja passei poucos e boas e sei que tudo isso vale a pena ^^

    Soube que o nível da represa esta bem alto depois dakela seca , e como esta lá no recanto , tem pego alguma coisa ??

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  2. Olá, Marcão
    Vc me venderia um desses para mim, mas teria que ser na lona transparente.
    Faço transferência bancária
    Seria de presente para meu sogro, aniversário de 90 anos que ama pesca.
    96910 9452

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