domingo, 1 de fevereiro de 2015

Voltando ao Capivari.

Depois de quase três anos ausente,  agora em janeiro que se encerra,na segunda quinzena deste mês, voltei ao Capivari, evidentemente ao pesqueiro Recanto do Sabiá, onde sem sombra de dúvidas pude rever  alguns de meus companheiros e demais pescadores conhecidos.
Para quem tem frequentado a  represa, não é novidade saber que ela apesar de todas as chuvas, continua com o nível muito baixo e naquele pesqueiro, em alguns locais é preciso descer o barranco até uns 30 metros para encontrar água. Diante disso, fica valendo o velho ditado: “PARA BAIXO, TODO SANTO AJUDA”,  entretanto, subir o barranco quando preciso...é um sufoco.
Segundo comentários, a represa será mantida desta forma até que terminem o conserto da ponte, provavelmente no mês de setembro vindouro?????? 
Meu retorno ao local se deu a duas semanas atrás, segunda feira como de costume e para variar, na oportunidade, a dica era que as tilápias maiores só estavam “batendo” durante o dia e preferencialmente se usar como isca o bicho da laranja a qual evidentemente usei, mas os resultados foram desanimadores, pois os lambaris, carazinhos e tilapinhas os detonavam, então, mudei  para o milho verde, nada adiantou, nenhuma ação.
Quem conhece o Sabiá, sabe que é impraticável pescar  durante a tarde, tendo em vista o calor e o sol escaldante, portanto, o negócio é ficar na sombra, bater papo com os demais frequentadores, etc.
Outras coincidências:
a)- É  que  quase todas as vezes que vou ao Capivari chove e desta vez não foi diferente, daí de praxe é armar a lona sobre o guarda sol;
b)- Cavocar o barranco já na chegada para preparar o pesqueiro é a primeira tarefa de todo tilapeiro.
A noite chegou, então, fui tentar a sorte. Para variar, os peixes miúdos continuavam a detonar o bicho da laranja e a minhoca e no milho, bem pouca ação. Assim chegou a madrugada e lá pelas 2 da matina, subi o morro para dormir no carro, diga-se de passagem, no meu corsa, no banco do passageiro e q1um disse que consegui???
Levantei no clarear do dia, fiz um café e fui ao pesqueiro e nada de pitibiriba, então resolvi tirar o time.
Na segunda feira da  semana passada, voltei, desta vez, fui com a Paraty de meu filho, achando que poderia pelo menos dormir melhor a noite... que nada.
Deixando esta questão de lado, novamente tive a sorte de usar o pesqueiro da vez anterior, naturalmente cavando o barranco, pois a água havia baixado pelo menos  metro. Desta feita  levei  milho verde, tanto para pescar e um baldo do mesmo picado para cevar, bem como, dois maços de capim papuã.
Mais o peixe??? Novamente fiquei sapateiro, tanto durante o dia, bem como a noite, portanto, voltei para casa, após o almoço de terça feira.
O fato de ter “ caído do cavalo” nestas duas vezes, quem sabe estive usando as varas de comprimento errado ou seja: as de 4 metros na primeira semana, as de 4,50 metros e 3,60 metros na última, mesmo porque, alguns de meus companheiros, que pegaram tilapias de diversos tamanhos, usaram varas de 2,70 e 3 metros.
Para quem é “macaco velho” não deve esquecer que se  as tilápias maiores escostarem num determinado pesqueiro, o tilapeiro “lava a égua” e quem estiver ao lado, direito ou esquerdo, fica a ver navios.
Pelo menos, estou indo amanhã novamente, desta feita, pretendo dormir em minha barraca, devidamente acomodado em meu colchão inflável, bem como,  estou  levando as varas curtas acima indicadas, bicho da laranja, minhoca, milho verde, ceva do mesmo, ração de peixe, farelo de trigo, vamos ver o resultado.
Para minha sorte, de acordo com a internet, teremos chuva a noite na segunda e na terça e sem novidade, a água estará em nível mais baixo???
Chovendo...haja muita lama e não há nada melhor que uma bota para quebrar o galho.
Repetindo: Ser tilapeiro ( ou metido) é sofrer no Paraiso.
Inté.


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