Esta tem sido a dúvida de alguns companheiros que consultam
este blog.
Evidentemente jamais pretendi ser o dono da verdade, mesmo
porque, quem também costuma pesquisar na internet este assunto, irá encontrar
inúmeras dicas à este respeito, conforme pude constatar.
Apenas um exemplo:
Um cunhado que morou muitos anos
numa cidade do interior e prestava serviços como agrônomo à vários sitiantes do
local. Depois mudou-se para a capital e numa ocasião retornou para aquela
cidade, levando seu filho e resolveu visitar alguns amigos sitiantes que fez
por lá e estes tinham tanques para criação de tilápias, razão pela qual,
resolveu pescar.
No primeiro, escolheu como isca as minhocas o tempo se passava
e nada de capturá-las. Nisso chegou um funcionário do sítio e disse:
Cm minhoca você não vai pegar nenhuma. Olhou em volta e viu
um monte de esterco de vaca"seco”. Pegou uma pequena quantidade, umedeceu-a, fez
uma bolinha e iscou o anzol. Pronto, a
pescaria foi um sucesso.
No dia seguinte foi à outro sítio para pescar e usou de
volta as minhoca e nada??? Olhou em
volta e viu que o esterco por lá existente estava fresco e fedido, portanto, não
teve coragem de usá-lo. Logo chegou o filho do sitiante e num monte de folhas
de verduras ( alface, repolho, etc)iscou um pequeno pedaço das mesmas no anzol
e o resultado foi de várias capturas.
Estes dois casos servem para mostrar que em cada local de
pesca, as tilápias preferem algum tipo de isca pela qual são alimentadas.
Aqui em Curitiba e RM, em cada local de pesca que tenho
frequentado acontece o mesmo, ou seja:
Em alguns locais funciona o milho verde em espigas, o bicho da laranja, bem como, capins ( picuio,
papuã e erva doce) especialmente na represa do Capivari;
Em algumas cavas da RM, somente o milho verde, mesmo porque
as iscas como minhoca, bicho da laranja, massinhas, são detonadas pelas
tilapinhas, carazinhos e lambaris:
Num P&P que venho frequentando, as tilápias só atacam as
massas prontas e estas são variadas ou seja:
Quando pesco numa cava existente no mesmo local, só
funcionam as massa vermelhas como por exemplo aquelas com gosto de banana com
mel, groselha ou goiaba e nesta ainda dou uma turbinada amassando alguma banana bem
como uma porção de farinha de trigo e outra de mandioca crua, deixando-as um
pouco mais duras, entretanto, no lago
principal, só funcionam as amarelas com algum sabor, misturadas com ração
canina da mesma cor e estas precisarão esfarelar aos poucos, com um outro
detalhe, elas são acondicionadas nos tradicionais “chuveirinhos” numa
quantidade parecida à uma coxinha.
Como se vê, em cada local ou região, a tilápia só ataca as
iscas com que estão acostumadas, lembrando é claro ser necessário atraí-las com
a mesma ceva usada como isca.
E por falar em ceva, segundo alguns companheiros, não se usa
mais a ração de coelho para esta finalidade, pelo seguinte motivo:
Quando a tilápia come alguns de seus grão, o mesmo, incha em
seu estômago, daí, com a “barriga cheia” ela não atacará as iscas, assim,
substituímos por ração de peixa que afunde e se dissolva rapidamente na
água, bem como, por ração de cavalo com
melaço, com o mesmo processo e o pulo do gato nesta é o “melaço” que torna a
ceva adocicada.
No mesmo sentido, está a ceva com massas prontas, onde sabores
visam atrair estes peixes, inclusive as massas feitas em casa, onde se
acrescenta algum ingrediente adocicado.
Finalmente, em se tratando de cevas é preciso considerar a quantidade ideal à ser lançada no pesqueiro, lembrando que
naqueles públicos, possivelmente cada pescador que ocupou o lugar anteriormente
certamente jogou alguma quantidade das mesmas.
Como se pode notar, não só na pesca da tilápia, mais de
outros peixes é preciso levar em consideração os “ detalhes”, nos quais
podemos incluir o material de pesca
apropriado para cada local ou pesqueiro.
Entendeu ou quer que eu desenhe?
Abraços.
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