Depois de quase três anos ausente, agora em janeiro que se encerra,na segunda quinzena deste mês, voltei ao
Capivari, evidentemente ao pesqueiro Recanto do Sabiá, onde sem sombra de
dúvidas pude rever alguns de meus
companheiros e demais pescadores conhecidos.
Para quem tem frequentado a
represa, não é novidade saber que ela apesar de todas as chuvas,
continua com o nível muito baixo e naquele pesqueiro, em alguns locais é
preciso descer o barranco até uns 30 metros para encontrar água. Diante disso,
fica valendo o velho ditado: “PARA BAIXO, TODO SANTO AJUDA”, entretanto, subir o barranco quando
preciso...é um sufoco.
Segundo comentários, a represa será mantida desta forma até que terminem o conserto da ponte, provavelmente no mês de setembro vindouro??????
Meu retorno ao local se deu a duas semanas atrás, segunda
feira como de costume e para variar, na oportunidade, a dica era que as
tilápias maiores só estavam “batendo” durante o dia e preferencialmente se usar
como isca o bicho da laranja a qual evidentemente usei, mas os resultados
foram desanimadores, pois os lambaris, carazinhos e tilapinhas os detonavam,
então, mudei para o milho verde, nada adiantou, nenhuma ação.
Quem conhece o Sabiá, sabe que é impraticável pescar durante a tarde, tendo em vista o calor e o sol escaldante, portanto, o negócio
é ficar na sombra, bater papo com os demais frequentadores, etc.
Outras coincidências:
a)- É que quase todas as vezes que vou ao Capivari
chove e desta vez não foi diferente, daí de praxe é armar a lona sobre o guarda
sol;
b)- Cavocar o barranco já na chegada para preparar o
pesqueiro é a primeira tarefa de todo tilapeiro.
A noite chegou, então, fui tentar a sorte. Para variar, os
peixes miúdos continuavam a detonar o bicho da laranja e a minhoca e no milho,
bem pouca ação. Assim chegou a madrugada e lá pelas 2 da matina, subi o morro
para dormir no carro, diga-se de passagem, no meu corsa, no banco do passageiro
e q1um disse que consegui???
Levantei no clarear do dia, fiz um café e fui ao pesqueiro e
nada de pitibiriba, então resolvi tirar o time.
Na segunda feira da
semana passada, voltei, desta vez, fui com a Paraty de meu filho,
achando que poderia pelo menos dormir melhor a noite... que nada.
Deixando esta questão de lado, novamente tive a sorte de
usar o pesqueiro da vez anterior, naturalmente cavando o barranco, pois a água
havia baixado pelo menos metro. Desta
feita levei milho verde, tanto para pescar e um baldo do
mesmo picado para cevar, bem como, dois maços de capim papuã.
Mais o peixe??? Novamente fiquei sapateiro, tanto durante o
dia, bem como a noite, portanto, voltei para casa, após o almoço de terça
feira.
O fato de ter “ caído do cavalo” nestas duas vezes, quem
sabe estive usando as varas de comprimento errado ou seja: as de 4 metros na
primeira semana, as de 4,50 metros e 3,60 metros na última, mesmo porque,
alguns de meus companheiros, que pegaram tilapias de diversos tamanhos, usaram
varas de 2,70 e 3 metros.
Para quem é “macaco velho” não deve esquecer que se as tilápias maiores escostarem num
determinado pesqueiro, o tilapeiro “lava a égua” e quem estiver ao lado,
direito ou esquerdo, fica a ver navios.
Pelo menos, estou indo amanhã novamente, desta feita,
pretendo dormir em minha barraca, devidamente acomodado em meu colchão
inflável, bem como, estou levando as varas curtas acima indicadas,
bicho da laranja, minhoca, milho verde, ceva do mesmo, ração de peixe, farelo
de trigo, vamos ver o resultado.
Para minha sorte, de acordo com a internet, teremos chuva a
noite na segunda e na terça e sem novidade, a água estará em nível mais
baixo???
Chovendo...haja muita lama e não há nada melhor que uma bota
para quebrar o galho.
Repetindo: Ser tilapeiro ( ou metido) é sofrer no Paraiso.
Inté.
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