quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fui tentar pescar carpa cabeçuda

Então pessoal!
Existe um ditado que diz:¨ Na prática a teoria é outra¨.
De fato ele sempre será atual, evidentemente aplicado à inúmeras circunstâncias, no presente caso, na pesca deste tipo de carpa.
Já mencionei anteriormente que minha praia na pesca são as tilápias, entretanto, novamente afirmo que nosso clima aqui no sul fazem com que as mesmas fiquem inativas, assim sendo, resolvi partir para a pesca das carpas e sábado retrasado fui com um amigo à um pague e pesque na região de São José dos Pinhais, aproximadamente uns 30 quilômetros de minha casa.
 Naquele sábado, apesar de nosso inverno, estava um dia ensolarado e ao redor do tanque de pesca, diga-se de passagem, de excelente tamanho e profundidade, lá estavam mais de 20 pescadores, onde aproveitamos para pedir informações sobre o pesqueiro. O proprietário nos disse que as carpas cabeçudas não estavam pegando, porém, os demais tipos de carpa estavam ativas e além delas, poderiam ser fisgados bagres ( cathfische) e com sorte até algumas tilápias de grande porte. Disse também que no mês passado foi realizado um campeonato de pesca e foram pegas quantidade de carpas cabeçudas soltas no local, no geral, pesando até 10 quilos e na seqüência do mesmo, os pescadores continuaram a capturá-las.
Abordamos alguns pescadores ao redor do tanque e a reclamação em geral era que não estavam saindo nenhum tipo de peixe, exceto um ou dois "sortudos" que já haviam fisgado uma ou duas carpas pequenas e algum bagre.
Más o normal entre os pescadores são as velhas estórias que numa outra ocasião foram pegas carpas enormes, inclusive bagres e outros peixes.
No local, alem deste tanque, também o mesmo é contornado pelo rio Tatu, onde alguns pesqueiros são mantidos isentos de enrosco, bem como, fora do local do pague  e pesque, existe algumas cavas onde há peixes nativos: caras, bagres, traíras, tilápias, carpas e lambaris, e lá havia algumas famílias em redor das mesmas tentando a sorte.
Em termos de preço, os custos ão os seguintes:
Pague e pesque: R$ 30,00 e o pescador pode usar  até cinco molinetes ou varas de mão;
Acompanhantes adultos que não pescam: R$ 8,00 e crianças R$ 2,00 , bem como, todos podem usufruir de churrasqueiras, parque infantil, campo de futebol e vôlei, etc
Nas cavas: R$ 8,00 por pessoa, sem limite de varas e inclusive se quiserem podem até efetuar a pesca noturna e obviamente acampar, onde é cobrado R$ 15,00,( R$ 8,00 da entrada e mais R$ 7,00 para passar a noite)
No geral toda propriedade é bem cuidada, de fato, uma excelente área de lazer e por estar localizada alguns quilômetros da estrada principal, oferece segurança aos frequentadores e o horário de funcionamento na área do pague e pesque é das 7,00 às 17,00 horas diariamente.
Com estas informações, terça feira dia 15/07 lá estivemos para pescar e chegamos em torno das 9,00 horas da manhã e já haviam 6 pescadores com as varas armadas e só um deles havia pego uma carpa comum pequena e um bagre.
Inexperiente desta pescaria, evidentemente busquei informações com alguns "carpeiros", bem como, pesquisei na internet vários vídeos da pesca deste peixe, onde os macetes de preparação do material, tipo de massas usados, etc, poderiam ser aplicados com sucesso.
Escolhemos um local no tanque longe dos demais e armamos nossa tralha de pesca.
De início a "massa caseira" que preparei, segundo "dicas" da internet, não funcionou e meu amigo havia levado um pacote de massa pronta, daí misturamos na minha e usando água do pesqueiro, pudemos começar à pescar.
Armamos algumas de nossas varas com "minhoca" e com fígado de boi, indicado para pesca dos bagres, entretanto, as horas foram passando e peixe que é bom "nada" ( claro...não voa, ah,ah,ah).
Resolvi ir à portaria do pesqueiro, comprar um outro tipo de massa e na volta me certifiquei com os demais pescadores, que estavam com a mesma sorte de nós e ao chegar no nosso local escolhido, meu amigo já havia fisgado dois bagres, um numa de minhas varas e outro na dele.
Enquanto o"papo" corria solto,bem com, aproveitamos para lanchar,( pena que não levamos carne e linguicinha para assar, pois, nos pesqueiros existem churrasqueiras rústicas e é preciso levar grelha) e com tempo passando, saia um bagre em minhas varas .
Já eram aproximadamente 16 horas, horário que havíamos combinado "tirar o time" quando numa das varas de meu amigo, deu sinal de vida e ele fisgou uma carpa "espelho" de aproximadamente 3 quilos, então, resolvemos ficar mais uma hora e outra vez houve ação na mesma vara dele, porém, a carpa escapou e como sempre o "papo" é aquele: Devia ser um Monstro.
Aí recolhemos as tralhas e o resultado da pescaria foi:
Eu capturei 5 bagres e ele 1 bagre e aquela carpa.
A despesa alem do gasto em lanche e combustível, foi de R$ 64,00 no pesqueiro, más, apesar dos pesares, valeu pelo ótimo dia que passamos pescando ( tentando).
Desta experiência, fica a orientação aos demais, aquela que:
Os ditos pague e pesque, nem sempre são sinônimo de sucesso nas pescarias, com a captura de inúmeros exemplares, como são mostrados nos vídeos de pesca da internet, entretanto, no futuro pretendemos ir em outros em nossa região metropolitana, assim sendo, aguardem os próximos relatos.
Abraços à todos.



2 comentários:

  1. Se aventurar nos pague e pesque pode ser interessante e frustrante... mas o que vale é a aventura e a experiencia...

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  2. Olá Edinaldo, obrigado por continuar prestigiando meu blog, na proxima 4a fwira estou pretendendo ir ao pesqueiro Chimansqui na Fa. Rio Grande e ver se realmente vale a pena. Abraços.

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