quarta-feira, 13 de agosto de 2014

E as carpas?

Segunda feira passada ( 11/08),  consegui pescar a quarta carpa de minhas pescarias. Foi uma carpa cabeçuda de aproximadamente seis quilos,  pescada  no Capão do Pinho em S.J.Pinhais.
Como já mencionei  anteriormente,  não sou adepto  na pesca deste peixe e sim,  apenas “ fanático” em pescarias.
Afinal, naquela manhã ensolarada de segunda feira, ao contrário de dias cinzentos da semana anterior, como aposentado, não perco a oportunidade de pelo menos passar as horas desta forma prazerosa de viver, portanto:  “Azar de  vocês que ainda não chegaram na melhor idade”.
Porém vamos às evidências:  Não só eu,  mas todos,   quando lemos matérias de pescarias de qualquer tipo de peixe  ou assistimos aos vídeos,  grosso modo,  parece ser bastante simples capturá-los,  mas...  “Na prática a teoria é outra”.
Então, vou  narrar esta última pescaria:   
Cheguei no pesqueiro próximo das 10 horas.
Nele, o carro deve ser deixado no estacionamento e para transportar as tralhas, fica  a disposição do pescador “carrinhos de mão”.
Pois bem, ao  longo do único tanque relativamente grande,  já havia aproximadamente uns 10 pesqueiros ocupados, restando ainda dois , um mais distante, na verdade, o mesmo que eu e um amigo ocupamos numa vez  anterior.
Chegando no pesqueiro desocupado,  comecei a preparar as varas e daí me dei  conta que esqueci  as boias próprias para a pesca das “cabeçudas” , mas a  falta foi suprida por gentileza de outro pescador.
Preparei a massa e  lancei duas linhas na água. 
Continuei preparando  outras varas, porém,  nem percebi que numa das linhas, a carpa se fisgou.
Fui alertado pelo colega pescador ao meu lado, pois, de fato,  a boia foi ao fundo.
Parei  o que estava fazendo.  Retirei a vara do suporte, pude então perceber o peixe fisgado e  fui recolhendo a linha de forma adequada, ou seja:  sem forçar, assim evitando “rasgar” a boca do peixe que é sensível, se bem que  a carpa também  não ofereceu muita resistência e logo estava  próximo ao barranco e aquele colega ,  ajudou fazendo com que ela entrasse em meu passaguá.
Agora lembrando das  carpas que já tive oportunidade de pescar,  percebi  haver uma única coincidência:  Em todas,  eu não estava efetivamente prestando atenção nas varas armadas.
Foi assim, que a anos atrás lá na represa do Capivari,  pescando  tilápias com “ erva doce”, usei pela primeira vez uma vara telescópica de mão de 6,30 metros  de carbono,  que na época havia pago uma nota preta  R$ 180,00,  que em poucos segundos  foi arrancada do suporte por uma carpa capim que  depois de alguns minutos sumiu afundando lá no meio do reservatório. Ficou a decepção e o prejuízo.
E foi neste mesmo local que numa manhã de quinta feira,  em outra pescaria,  com o mesmo tipo de isca,  outra carpa capim, acima de cinco quilos se fisgou numa das varas.  Graças a ajuda de meu amigo João, conseguimos capturá-la. Na  ocasião, ele veio em meu socorro, retirando as demais varas da água e na última que estava  armada próxima ao barranco, (esquema de pesca com capim e erva doce)  ao  retirá-la, nela,  estava fisgada uma tilápia de aproximadamente dois quilos.
Resumo da ópera: Em menos de meia hora, a pescaria estava garantida e ele ficou “pê da cara”, pois havia passado a noite num dos pesqueiros e não capturou nenhuma tilápia ou outro peixe.
E teve aquela outra carpa capim, creio que do mesmo peso acima, capturada nas cavas do pesqueiro Santa Cecília, que se fisgou na isca de milho verde que uso no local para a pesca da tilápia.
E não dá para esquecer, a carpa capim de mais de 20 quilos capturada anos atrás,  no recanto do sabiá, aliás,  pescaria já narrada neste blog  anteriormente.
São estórias de pescarias ou de pescador, quem sabe (?) sem relevância para muitos, porém, quando acontece conosco, fazem parte de nossas aventuras.

Então, até a próxima.